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Wednesday, June 06, 2007

Biotecnologia no diagnóstico e terapeutica

A um conjunto de anticorpos com diferentes especificidades, produzidos em resposta a um antigénio ou determinante antigénico chama-mos anticorpos policlonais.
Anticorpos monoclonais:
Os anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório para detectar ou combater antigénios específicos no organismo. Estes, demonstram ter uma especificidade para apenas um local do determinante antigénico.

Na obtenção deste tipo de anticorpos consideram-se as seguintes etapas:
  1. Um animal é injectado com um antigénio e seguidamente morto;
  2. Os linfócitos B são obtidos do baço do animal e incubados in vitro;
  3. Os linfócitos B são hibridizados com células do mieloma, que lhes conferem imortalidade em cultura;
  4. São, assim, obtidos hibridomas. Cada um deste hibridomas produz grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos. Dos milhares de hibridomas obtidos, é escolhido o que produz o anticorpo desejado, sendo posteriormente cultivado, enquanto os restantes são rejeitados.


  5. Aplicações terapêuticas:
A técnica de uso de anticorpos monoclonais ainda está em desenvolvimento e para a tornar mais eficiente deve ser combinada com outras formas de terapia, tais como a quimioterapia e a radioterapia.

Os anticorpos monoclonais também podem ser utilizados no tratamento de doenças autoimunes como a diabetes mellitus tipo I, a artrite reumatóide, a esclerose múltipla, entre outras.

Relativamente à rejeição de órgãos transplantados ou enxertados, a medicina também recorre ao uso de anticorpos monoclonais para evitar estas complicações. Os anticorpos monoclonais ligam-se aos receptores membranares produzidos pelas células T, impedindo que estas detectem o órgão transplantado ou enxertado. Esta situação conduz à diminuição das capacidades de defesa do organismo, pelo que os pacientes necessitam de um acompanhamento médico mais frequente.



Bioconversão
A bioconversão ou biotransformação é um processo biotecnológico que permite obter uma série de compostos para diagnóstico, controlo e tratamento de doenças. Traduz-se pela conversão de um composto noutro, de estrutura semelhante, efectuada por organismos vivos (microrganismos ou plantas). Este processo pode ser utilizado para produzir antibióticos, esteróides e vitamina C, entre outros.

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